Localidades

Gondomar

 

A cidade de Gondomar situa-se no “Grande Porto, às “portas” da capital e na margem direita do rio Douro. 

Desde a pré-história que há vestígios dos primeiros povos que aqui habitaram, e onde os Romanos deixaram a sua “marca”, nomeadamente a exploração das minas de ouro e a posição hábil do “Crasto” que comprovam isso mesmo.

Muitas são as interpretações da denominação “Gondomar”, onde a mais fiável será a que foi atribuída ao rei visigodo “Gundemaro”, que em 610 teria aqui fundado um Couto.

D. Sancho I, concedeu o primeiro foral a Gondomar em 1193. Mais tarde foi confirmado pelo rei D. Afonso II através das Inquirições. Em 1515, no reinado de D. Manuel I, é declarado o segundo foral ao “Município de Gondomar”.

O concelho de Gondomar, possui através da sua relação com o rio Douro, de um Património Etnográfico de valor único. Pois os antigos costumes provam que a pesca da lampreia e a pesca artesanal estão para ficar - onde ainda se praticam na freguesia da Lomba.

Também na agricultura há igualmente uma certa tradição, onde ainda alguns agricultores praticam a agricultura tradicional – que se exprime numa determinada forma de trabalhar a terra e que se vai comunicando de geração em geração ao longo dos anos.

A gastronomia é fortemente influenciada pelo rio Douro, sendo o Sável e a Lampreia os “reis” à mesa nos meses de Janeiro a Abril. A "Lampreia à Bordalesa", o "Arroz de Lampreia", o "Sável no Espeto" e a "Açorda de Milharas" são os mais relevantes. Outrora o caldo de nabos era o alimento natural que fortalecia os trabalhadores nos longos e árduos dias de trabalho nos campos. Hoje em dia, é obrigatória a sua presença à mesa dos Gondomarenses.

Todas estas tradições não deixam de ser relembradas e anualmente a “Divisão de Turismo” promove eventos que são autênticos cartazes turísticos para toda a região. Tais como a “Festa do Sável e da Lampreia” ou o Festival Gastronómico “Hoje há Caldo de Nabos”.

O artesanato é para além de uma arte uma atividade económica de reconhecido valor cultural e social, que recai na produção, restauro ou reparação de bens de valor artístico ou utilitário. As áreas tradicionais são a “Filigrana”, a “Talha” e as miniaturas de barcos ligados ao Rio Douro. Também são desenvolvidos outros produtos noutras áreas tais como trabalhos em couro e latão, cestaria, pintura em azulejos e porcelana, pintura vitral, escultura, labores femininos, vassouras ou miniaturas de utensílios agrícolas.

Gondomar tem assinados protocolos de geminação com algumas cidades – Cidade da Praia (Cabo Verde), Feyzin (França), Gondomar (Espanha) e Barton (Inglaterra).Estas relações e mecanismos protocolares – são principalmente de cariz económico e cultural – no qual as cidades de áreas geográficas ou políticas distintas, estabelecem laços de cooperação.

A visitar: 

  • Igreja de S. Cosme (Gondomar)
  • Igreja Matriz de Rio Tinto
  • Igreja Matriz de Foz do Sousa
  • Capela Santo Isidro
  • Estação de Caminhos de Ferro de Rio Tinto - Arte de Azulejaria
  • Museu Eugénio de Andrade
  • Fundação Júlio Resende (Valbom)
  • Casa Branca de Gramido (Valbom)
  • Casa Grande (Melres)
  • Solar da Casa de Montezelo (Fânzeres)
  • Solar da Bandeirinha (Melres)
  • Fundição de Sinos (Rio Tinto)     
  • Cavalete de S. Vicente (S. Pedro da Cova)
  • Monte Crasto – Miradouro
  • Miradouro de Labercos (Lomba)
  • Parque Urbano da Quinta das Freiras
  • Ponte da Foz do Sousa
  • Rio Douro
  • Espigueiros

Actividades:

  • Praia Fluvial da Lomba

Festas e romarias: 

  • Romaria de Nossa Senhora do Rosário, São Cosme e São Damião (Festa das Nozes), em Outubro

Comer

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